Quando você se descobriu escritora?
Comecei a ler muito cedo, acho que isso me impulsionou a escrever. Logo que aprendi a ler, passei a devorar os gibis da Turma da Mônica; depois fui me interessando pelos livros e incorporei este hábito a minha vida. Quando eu tinha 14 anos comprei uma agenda onde escrevia como se fosse um diário e, mesmo de maneira tímida, registrava os acontecimentos da minha vida e as impressões que tinha das pessoas; às vezes escrevia pequenos contos e os deixava lá guardados. Eu considero esse fato como a minha primeira incursão no mundo da escrita.
Qual livro mais gostava na infância?
Eu amava os gibis da Turma da Mônica, principalmente os da Mônica e do Cebolinha; minha coleção pessoal chegou a ter mais de mil exemplares. Um livro muito bacana que li aos 9 anos e me marcou bastante, chamava-se “Eu, Detetive. O Caso do Sumiço”; os livros infanto-juvenis da antiga série Vaga-Lume também me interessavam muito.
O que te levou a escrever para crianças?
Na verdade, eu nunca pensei em escrever para crianças, apesar de estar adorando a experiência. A minha intenção era simplesmente escrever, fazer aquilo que me dava prazer. Tanto é que a história do Robi e da Pupu surgiu quase como uma brincadeira; a princípio, eu não tinha pretensão em publicá-la, mas no final, acabou dando certo. É uma grande responsabilidade escrever para as crianças, afinal você está conversando com elas e de uma certa maneira, educando-as. Quero continuar a escrever para as crianças, mas também não gostaria de me prender a um só público. No meu site há várias crônicas e contos para adultos. Aliás, um de meus projetos futuros é escrever uma ficção para adultos.
Os personagens Robi e Pupu existem?
Sim, existem; assim como a Fiona e o “gato do vizinho”. Gosto de me inspirar em pessoas ou animais que existam, mas os retoques vou dando com a minha imaginação. É quase como pintar uma tela inspirada por uma paisagem, é impossível ser 100% fiel ao que está a sua frente; no final o que predomina é a visão subjetiva do artista ou do autor.
O que te inspira a escrever?
A minha paixão e a necessidade de traduzir o que se passa em minha alma.
Você tem algum hábito para se preparar a escrever? O que não pode faltar neste momento?
Não tenho. Quando me sinto inspirada, sei que é a hora certa para sentar e começar a escrever. O que não pode faltar é silêncio e uma garrafa de água.
Bettina Stingelin |
Ler é ter espírito aventureiro, é desbravar o desconhecido e não ter medo de aprender. É aguçar os sentidos, as percepções, lidar com as emoções. É cultivar a criatividade, dar adubo à imaginação. É ferramenta indispensável para entendermos a realidade que nos cerca. Por isso, é tão importante que os pais presenteiem os filhos com estas ferramentas, para que além de tudo isso, eles aprendam a pensar e a se posicionar no mundo em que vivem.
Confira a resenha dos dois livros da série As Aventuras de Robi e Pupu aqui no nosso jardim!
Para conhecer mais sobre trabalho da escritora Bettina Stingelin e ficar por dentro das novidades:
Muito legal a entrevista. É bom conhecer um pouco sobre os autores. Parabéns vocês!
ResponderExcluirObrigada Diego <3
Excluiramiga que bacana
ResponderExcluirentrevista de uma pessoa
admiramos
amei
linda tarde bjs
Ser Mamãe Pela Segunda Vez
Google+Nanda
Oi Nanda :)
ExcluirQue bom que gostou!
Bjs :*
Oi Carol, muito bacana a entrevista desta jovem e linda escritora, beijosss!!!
ResponderExcluirOi Jane :D
ExcluirQue bom que gostou
Além de inteligente ela é linda mesmo!
Bjs :*
Carol, passei pra deixar um carinhoso beijo.
ResponderExcluirOi Beta :)
ExcluirOutro beijo pra vcê :*
Adorei a entrevista e conheci o seu trabalho.
ResponderExcluirParabéns.
Bju
Toninha :D
ExcluirQue bom que gostou!
Beijos :**